Deixar de comprar o carro que tanto ambicionava, dói. Mas passa. Deixar
de comprar eletrônicos, como um novo modelo de celular, por exemplo,
também dói. Ainda assim passa. O duro é cortar no que se come.
Isso já começou a acontecer com os brasileiros, segundo pesquisa de
mercado feita pelo consultoria Nielsen, especializada em consumo.
Come-se menos pão, macarrão, peixe enlatado e açúcar. Até o iogurte, símbolo da prosperidade da classe C, come-se menos.
Na média, noticia O Estado de S. Paulo, as compras de alimentos ficaram
praticamente estáveis nos três primeiros meses deste ano,
registrando-se uma queda de apenas 0,1% se comparado ao mesmo período do
ano passado.
Ocorre que o mercado estava costumado a fortes altas nos últimos 12
anos de governos do PT. Nos primeiros três meses de 2004, as vendas
cresciam nessa época do ano 5,9%.
Causas do aperto do cinto? Inflação e medo do desemprego.
No país da propaganda de Dilma durante a campanha eleitoral, nada disso aconteceria. Nada.
Por Ricardo Noblat
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