Transformada em autarquia por meio da reforma administrativa sancionada na semana passada, a Agespisa passará a ser gerida através de parceria público- privada. De acordo com o governador Wellington Dias, presente no evento comemorativos dos 180 anos da Polícia Militar, a medida já foi aprovada no Conselho Gestor de Parceria Público -Privada.
Para Wellington, o momento agora é de reorganizar uma nova Agespisa. “Estamos agora estudando questões relativas a investimentos que contarão com a iniciativa privada, mas na verdade o órgão continua existindo, apenas estamos remodelando”, disse.
O governador nega que se trate de um processo de privatização e justifica as parcerias pela necessidade de melhorar as receitas. “Agora poderemos receber investimentos tanto público como privado e o resultado disso será a melhoria das receitas que vai nos permitir melhores condições de pagamento. A empresa continua pública e um patrimônio do Estado do Piauí”, explica.
Esta é a mesma justificativa apresentada pelo presidente do órgão, Herbert Buenos Aires. Ele afirma que a Agespisa tem dívidas fiscais e trabalhistas que ultrapassam R$ 1,1bilhão, encontrando-se, portanto, com dificuldade de investimento. Segundo ele, este novo modelo permitirá a contração de empréstimos.
Contrariado, o sindicato do Urbanitário entrou com ação no Ministério Público alegando que não somente os servidores serão prejudicados, mas também a sociedade, uma vez que o processo de privatização pode retirar a independência do órgão na prestação de serviços com interesse social, podendo se assemelhar mais em espaço para produção de lucros.
Para Francisco Ferreira, presidente do sindicato, apesar de todos os problemas pelos quais passam a Agespisa, ela é ainda a responsável por levar água de qualidade à população, o que poderá não ser u
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