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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Piauí tem 210 inquéritos de homicídios atrasados entre 2010 e 2012

O Piauí recebeu, na manhã de hoje (20) mais 33 homens da Força Nacional de Segurança para atuar nas delegacias do Estado e dar prosseguimento a inquéritos policiais que se encontram-parados. Dados da Secretaria de Segurança revelam que há pelo menos mil processos criminais abertos nos Distritos Policiais que nunca foram concluídos. Desse total, pelo menos 210 são inquéritos de homicídios abertos entre 2010 e 2012.
“A nossa prioridade são esses crimes considerados letais como homicídios e latrocínios. Nossa intenção é ajudar os peritos criminais e aos delegados distritais que se encontram sobrecarregados e não dão mais conta da demanda que cresce a cada dia. A medida vida dar uma resposta à sociedade e à justiça”, afirma o secretário se Segurança, Fábio Abreu.

A apresentação da Força Nacional aconteceu na Academia de Polícia e contou também com a participação do diretor de perícia da Polícia Civil, Antônio Nunes, e do gerente de policiamento metropolitano, delegado Lucci Keykko. Keykko esclareceu que os homens da Força Nacional irão se debruçar primeiramente sobre os inquéritos abertos antes da criação da Delegacia de Homicídios, em outubro de 2012. Para o delegado, a Divisão de Homicídios tem feito um bom trabalho na elucidação dos crimes de morte na Capital, mas há um déficit nas delegacias do interior do Estado.
“No começo desse ano, nós conseguimos dar vazão a pelo menos 30% dos casos de homicídios de 2009, mas ainda temos um número considerável de crimes em aberto e a Justiça precisa dessas investigações fechadas para aplicar as devidas condenações. Essas condenações não estão saindo porque a polícia ainda não conseguiu apontar os culpados”, dia o gerente de polícia da Capital.
O secretário de Segurança completou afirmando que os 33 homens que chegaram hoje serão distribuídos, primeiramente, das cidades do interior do Estado para auxiliar nos trabalhos de perícia criminal e expedição de laudos. Ao todo são seis escrivães, dois delegados e 25 agentes.  Presente no evento, o diretor de perícia da Polícia Civil, Antônio Nunes, reiterou a necessidade de mais homens que trabalhem diretamente com os exames periciais e de corpo de delito no Estado.

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