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domingo, 3 de agosto de 2014

Para W.Dias, contratações eleitoreiras desequilibraram as contas do Estado


Para W.Dias, contratações eleitoreiras desequilibraram as contas do Estado

03/08/2014 • 08:12
Da Redação do Portal AZ

O atual senador e candidato a governador do estado do Piauí, Wellington Dias (PT) foi o quinto entrevistado pelo Portal AZ, dando continuidade às entrevistas com os candidatos ao cargo nas eleições de 2014. Em sua participação, Wellington Dias enfatizou os gastos que o atual governo tem feito com a folha de pagamento, ultrapassando o orçamento. Segundo o candidato, muitas contratações foram eleitoreiras.


“As contas desequilibraram, a despesa de pessoal ultrapassou o limite legal e aí termina penalizando o povo, ou seja, estourou a folha de pagamentos com contratos eleitoreiros. Como resultado começa atrasar salário, salários de terceirizados, atraso no repasso do pagamento para as empresas que fazem obras, que presta serviços, o atraso no repasse do transporte escolar, o atraso para os hospitais, para a segurança; e isso prejudica os serviços, ou seja, serviços de péssima qualidade.”, afirmou. 


Confiante de que possa ser o próximo governador do Piauí, Wellington Dias teme receber o Estado em desequilíbrio. “Sei que é provável que em janeiro de 2015, se Deus quiser, sendo eleito pela vontade de Deus e do povo, governador do Piauí, vou encontrar um Estado, provavelmente, novamente, como diz o povo: 'esculhambado', desorganizado, mas nós vamos organizar”, asseverou. 

Confira abaixo a entrevista na integra:

01. Qual sua avaliação do cenário político atual?


Nós temos um momento de eleição, eleição nacional para presidente, para o congresso nacional e eleição estadual para governador e para assembleia legislativa. O cenário nacional, eu sou muito otimista com ele, porque ao contrário do que muitos duvidaram a presidente Dilma, a primeira mulher presidente, - daí, é preciso está atento, vem o preconceito por ela ser mulher -, muitos não acreditaram que ela pudesse enfrentar toda essa crise econômica, uma das maiores da história e o mundo inteiro hoje reconhece que o Brasil foi um dos países que melhor enfrentou a crise. Enquanto o mundo perdia aproximadamente 60 milhões de empregos, postos de trabalhos com carteira assinada, o Brasil e o Piauí ganharam mais de 10 milhões de empregos no mesmo período entre 2011 e o ano de 2013. O fato é que se dizia que a inflação ía descontrolar e a inflação tá controlada; que os juros iam descontrolar, que o câmbio, enfim, a economia vai bem. Da mesma forma que a presidenta enfrentou bem momentos de enchentes, momentos de manifestação de uma forma democrática; alguns agindo com polícia e ela com diálogos, garantindo as condições de investimentos como querem a população, na mobilidade urbana, na área da educação, na saúde, na segurança, naquilo que o Brasil precisa. Diziam que não ia ter Copa e o Brasil teve as Copas das Copas. O mundo inteiro avaliou como a melhor das Copas do Mundo do Futebol e vai ter uma boa Olimpíada, se Deus quiser e com Dilma em 2016. Digo assim, que estou otimista politicamente, acho que a presidente Dilma não só tem todas as condições nestas eleições pela vontade do povo, - se Deus quiser, será a mais votada -, mas com grandes chances, inclusive de vencer no primeiro turno. No Piauí o cenário também é esse, de receber um conjunto de investimentos, principalmente do Governo Federal ou através de financiamentos com o Estado ou através de convênios, principalmente com os municípios, máquinas, equipamentos, creches, unidades básicas de saúde, rodovias, energia elétrica, enfim. E aqui no Piauí nós temos problema na gestão, acho que o Estado saiu do rumo e começa a se desorganizar; essa é a minha preocupação, mas sou otimista em relação à política. Tenho viajado aos 224 municípios e vejo um povo corajoso que encoraja os líderes e que tomam decisões corajosas. Essas decisões é que me fazem otimista, não apenas pelas pesquisas e se Deus quiser vencer as eleições.

02. Que pontos o senhor considera negativo e/ou positivo no Estado hoje?

Negativo, eu acho que o desequilíbrio das finanças do Estado. Ou seja, uma mãe ou um pai, ele sabe que na sua casa ele precisa ter consciência de quanto é a renda, quanto é que tem de salário, quanto é que tem de resultado de algum empreendimento e ali calcular as suas despesas. Um pai e uma mãe muitas vezes tem que encarar um filho ou uma filha que quer comprar duas ou três roupas, quer comprar dois, três calçados, quer comprar uma motocicleta, quer fazer uma viagem e o pai e a mãe vai ter que dizer “Opa, agora vai ter só uma roupa, vai ter só um calçado, essa viagem não pode fazer”. Por quê? Porque senão desiquilibra suas contas. No caso do Estado era pra ser da mesma forma, mas não é. O Estado terminou principalmente do final do ano passado pra cá, contratando eleitoralmente o que Estado nem precisa, e o resultado? As contas desequilibraram, a despesa de pessoal ultrapassou o limite legal e aí termina penalizando o povo, ou seja, estourou a folha de pagamentos com contratos eleitoreiros. Como resultado começa atrasar salário, salários de terceirizados, atraso no repasso do pagamento para as empresas que fazem obras, que presta serviços, o atraso no repasse do transporte escolar, o atraso para os hospitais, para a segurança; e isso prejudica os serviços, ou seja, serviços de péssima qualidade. Lá atrás, isto já era assim e tá voltando. É isso que a população não deseja mais. Eu destaco de positivo a coragem do povo e a coragem dos líderes. Líderes inclusive, que são de partidos da coligação governista, mas que tomam uma decisão de neste momento fazer uma opção pelo estado do Piauí. E ao fazer a opção pelo estado do Piauí, escolhe a nossa candidatura, pensando em ter um Estado em condição melhor e se Deus quiser saberei honrar essa confiança, a confianças dos líderes e a confiança do povo.

03. Se pudesse mudar os pontos negativos, como faria?

Fazendo. E hoje é mais fácil. E fiz quando assumi o governo em 2003. Como que era o Piauí em 2003? Eram buracos para todos os lados, não só nas estradas, para ir daqui para Palmeirais, em direção a Altos, Parnaíba, para Picos, Corrente, para qualquer lugar, eram uma buraqueira só, por falta de estradas. Nós tínhamos ali, buraqueira na folha de pagamento, ou seja, salários atrasados. Em Janeiro a gente estava pagando o mês de setembro, porque estava atrasado, não tinham pago. Ao mesmo tempo pessoas com lamparinas, pessoas desempregadas, passando fome; e nós tratamos de desintegrar o Estado tratando com o presidente Lula e garantir a partir daí a prioridade do povo, ou seja, cuidar de investimentos na educação, na saúde, na segurança, nas estradas, na energia, na área da cultura, do esporte, ou seja, em todas as áreas. Sei que é provável que em janeiro de 2015, se Deus quiser, sendo eleito pela vontade de Deus e do povo, governador do Piauí, vou encontrar um Estado provavelmente, novamente, como diz o povo: ‘esculhambado’, desorganizado, mas nós vamos organizar. Hoje eu me sinto mais maduro, mas preparado, quero integrar o Piauí com o governo da presidenta Dilma. Integrar com os municípios, com os trabalhadores, com o setor privado e fazer com que a gente volte a ter a circulação de dinheiro na nossa economia, gerando empregos, gerando renda, um Estado eficiente. Tenho consciência que é uma realidade totalmente diferente daquela lá atrás e vamos buscar garantir, acelerar o desenvolvimento em todas as áreas, na educação de qualidade, na saúde, de centralizar os serviços, na segurança, parando esse terror que está hoje. Enfim, em tudo aquilo que é essencial a vida.


04. Qual sua proposta de governo para o Estado? E como o senhor chegou a estas propostas?

O estado do Piauí tem grande potencial natural dado por Deus, nós temos uma natureza extraordinária, então o queremos fazer? Primeiro, novamente, reorganizar o Estado, descentralizar com transparência, criando a escola de políticas públicas para formar os quadros dos servidores para ter um Estado mais eficiente, com serviços melhores em todas as áreas; na educação com escolas de tempo integral, com o ciclo completo da creche após a graduação em cada município, que quero completar. Descentralizar serviços de saúde, que hoje só tem em Teresina, para pelo menos nas macrorregiões do Estado; exames, cirurgias, coisas que as pessoas vêm buscar hoje na capital. Garantir na segurança, a presença de mais policiais, bem renumerados, bem equipados. Garantir enfim, a eficiência nesta área e apoiar principalmente a produção e os serviços para que a gente possa gerar empregos e renda em todas as regiões do Estado e fazer parcerias com os municípios. A partir também, de parcerias com o governo da presidenta Dilma pra investir na infraestrutura, fazer a economia crescer em cada município; é isso que, se Deus quiser, vamos fazer.

05. Nas ruas, o que as pessoas reclamam ou pedem de melhorias?


A principal reclamação tá vinculada ao medo da desorganização do Estado. São servidores que estão com salários atrasados, alunos que se vêm prejudicados por não terem mais o transporte escolar. A saúde é uma situação muito ruim. Melhorou com a presença maior de médicos por conta do programa ‘’Mais Médicos’’, mas piorou exatamente na área do Estado, na média e alta complexidade; na área de urgência, do pronto socorro, de emergência. Então nós vamos ter que somar com o Governo Federal e com os municípios para melhorar esses serviços. A reclamação também é muito forte na falta de apoio às empresas na regularização das terras, nas cobranças muitas vezes por fora, para poder fazer uma coisa que é obrigação do Estado. Lamentavelmente, há uma sensação de crescimento da corrupção, há uma sensação que o Estado está piorando principalmente nos dois últimos anos. É isso que nós vamos retomar, e se Deus quiser, responder esses anseios da população.

06. A questão energética e de distribuição de água tem sido um grande problema no Estado, como o senhor pretende chegar a uma solução?

São dois serviços que eu também encontro reclamação por parte da população. Na área de energia nós tivemos agora, com a vinda da presidente Dilma, dois compromissos. O primeiro agora já foi cumprido, que é de descentralizar o poder, a gestão para o Piauí. O Piauí federalizou a empresa de energia que era a Cepisa, que passou a ser uma empresa da Eletrobras que é federal. Essa empresa era administrada do Rio de Janeiro, agora foi nomeado o Dr. Marcelino e uma equipe que tem poder de administração do próprio Piauí; e a gente já percebe as primeiras melhoras na área dos serviços. O outro é na área de completar os investimentos do Luz Para Todos, resolver os problemas da gambiarra nessas áreas relacionadas ao reforço da carga elétrica, e isso já tem obras em andamento até agosto. Todas as obras tem a previsão de retomar. Serão 600 milhões de reais que serão investidos nos 224 municípios do Piauí. Na área de água nós vamos ter que tomar uma medida dura, séria. Nós víamos saneando a empresa Agespisa; lamentavelmente ela voltou a uma situação que não consegue dar conta da água. Em Teresina, por exemplo, nós colocamos ali um sistema para a região ali do Porto Alegre, da Vila Irmã Dulce e outras regiões. Só que a população cresceu e a Agespisa não fez as obras para aquelas regiões; resultado: falta a água. A região da Santa Maria, nós colocamos água que lá nem tinha, mas falta ampliar o sistema porque ali também, a população cresceu com Jacinta Andrade, como outros bairros naquela área, e assim como em outras cidades; cidades como Corrente, Picos e várias outras cidades do Piauí. Nós vamos ampliar o sistema, vamos fazer as condições de uma parceria com o Governo Federal, de uma parceria para ter eficiência no sistema buscando uma gestão eficiente, que não tenha politicagem para garantir as condições de um melhor serviço.

07. O Piauí hoje aparece como menor PIB do Nordeste, o que o senhor pretende fazer para mudar esse quadro?

O Piauí também tinha os piores indicadores da educação do nordeste, já somos hoje um dos melhores do nordeste na área da educação e também do Brasil, nós tínhamos os piores indicadores da saúde, mortalidade infantil, mortalidade de gestante, uma expectativa de vida muito baixa e agora nós passamos a melhorar nessa área da expectativa de vida e vinculada à mortalidade infantil e de gestante. Nós vamos prosseguir para melhor mais ainda. O que eu posso dizer é que temos problemas na área da economia, mas veja era muito pior. O Produto Interno Bruto do Piauí era R$ 7 bilhões por ano, ou seja, a riqueza que todos nós produzimos por ano. Quando alguém produz tijolo, telha, produz melancias, produz algodão, produz madeira ou algum produto industrializado, quando a gente soma isso, transformado em dinheiro, a gente produzia R$ 7 bilhões em 2003, agora estamos nos aproximando de R$ 30 bilhões por ano. Crescemos, mas era tão atrasado que ainda somos a pior situação do Brasil, empatado no PIB Per Capita com o estado de Pernambuco, Pará, Paraíba; mas já ultrapassamos do Índice de Desenvolvimento Humano que é o que mede a pobreza. Ultrapassamos o Maranhão e Alagoas, a gente era pior do que eles também. Ainda precisamos ampliar a renda, a economia; isso será a nossa prioridade, nós queremos utilizar a capacidade de investimentos do Estado para atrair empresas, para garantir investimentos nos onzes territórios de desenvolvimento do Estado. Hoje você já tem produção de uva, de acerola, de banana, - que passou a ter no meu governo escala industrial. Agora vamos industrializar, vamos ter produção. Começamos ampliando a produção de soja, de milho, de algodão, agora vamos ampliar a industrialização. Vender, por exemplo, carne processada, vender leite, a partir de ração produzida por esses alimentos; e assim fortalecer o comércio, atacadista, varejista, o turismo na área dos serviços, essa área de energia, energia renováveis, hidrelétricas, eólica, energia solar, a bioenergia como é chamada, com biomassa; a garantia, por exemplo, da exploração e do beneficiamento no Piauí, da mineração. E fazer a infraestrutura que traz o desenvolvimento, ferrovias, aeroportos, comunicação, energia, enfim, pontes, aquilo que garante as condições de fazer o investidor acreditar. E o Estado junto, com uma boa política tributária incentivando os que já estão e os que virão, e ao mesmo tempo garantir a geração de empregos e renda que é o que o Piauí precisa. Nós estimamos que é possível com o projeto que vamos implementar até o ano de 2022, 2025 chegar aproximadamente R$ 70 bilhões de PIB. Hoje, repito, estamos abaixo de R$ 30 bilhões e queremos chegar a mais do dobro por volta de oito a dez anos.


08. Fala se também que o Estado está quebrado financeiramente, como solucionar isso?

O Estado, na verdade, quando eu assumi, ele estava verdadeiramente quebrado. Nós tínhamos ali, uma dívida que era duas vezes a receita anual. Imagine você assalariado, ganhar... vamos dizer R$ 1.000 e ter uma dívida de R$ 12.000. Ou seja, um ano do seu salário de dívida. O Estado era duas vezes, como se você tivesse ganhando R$ 1 mil e tivesse uma dívida de aproximadamente mais de R$ 20 mil, essa era a realidade do Piauí. O que nós fizemos? Organizamos. É isso que vamos fazer, como eu já disse. O estado do Piauí passou a ter uma tabela anual de salários no meu governo, passou a pagar os fornecedores, as obras. Quantas cidades não tinham asfalto? Tinha 66 cidades que tinha asfalto, deixei com 180; outras que deixei em andamento, inclusive os com recursos. Falta oito cidades para a gente completar todo o Piauí integrado; isso por quê? Porque passamos a ter a condição de investimento. Assim um campo de futebol, o calçamento, o asfalto de uma avenida, uma energia elétrica, uma gambiarra, um sistema de água, um hospital, uma escola, um ponto de cultura, ou seja, tudo aquilo que é essencial ao desenvolvimento e a vida. Então o que eu posso afirmar é que nós vamos trabalhar para que o Piauí saia dessa situação da desorganização. Hoje nós temos uma baixa capacidade de investimentos, por quê? Porque o Estado contratou eleitoralmente mais da capacidade do Piauí, gente que está ali só porque é cabo eleitoral, não porque o Piauí precisa. É obras que muitas vezes nem são prioridades, enquanto outras estão paralisadas. Então respeitar o povo é o ponto principal, vamos trabalhar com honestidade e vamos respeitar as prioridades do povo de forma participativa.

09. Este ano está sendo aplicada a Lei da Ficha-Limpa, como o senhor analisa esta questão?


Eu creio que foi um avanço para o Brasil. O que é que mais indignava o povo? Era ver na manchete dos jornais, do Portal AZ e de outros meios de comunicação, fulano de tal roubou, foi preso, foi condenado e quando é na eleição seguinte estava lá candidato. Então isso agora já avançou. Pode ter defeitos, mas melhorou bastante. Eu creio que quem ganha é a população, mesmo que sendo pela justiça, passa a ser eliminado. Como a lei diz: tem a ficha suja, tem o nome sujo, e portanto, não merece representar o povo nem no parlamento, nem no executivo.

10. Qual o seu diferencial dos outros candidatos?

Bom, é claro que, que tem que avaliar quais as qualidades que eu tenho é o povo. Mas o que eu posso dizer é que estou experimentado. Basta olhar o que aconteceu, o que era o Piauí ali em 2001, 2002, 2003 quando assumi o mandato, o que é o Piauí agora; tem muita coisa para fazer? Tem, mas avançamos. Hoje a gente tem uma política social que já não tem a fome que tinha lá atrás, hoje a população já tem condição de ter uma casa, de ter água, energia, de ter as condições de estudar perto de onde mora. Saímos de 140 e poucas escolas, para 526 escolas em todo Piauí nos povoados, com ensino médio, isso só no ensino médio. Com ensino técnico, agora, com PRONATEC, expansão também de ensino técnico e superior pelo Governo Federal, da Universidade Aberta que foi no meu governo, que começou a experiência no Brasil, o apoio o agricultor. Ou seja, o que eu quero dizer é que a população me conhece, a população sabe de todo esforço para a gente combater a corrupção, para a gente garantir transparência, pra ser correto com o povo e com os líderes, honrar com os compromissos. Esses dias eu ouvi no comércio: “Antes de você ser governador, a gente tinha medo de vender para o servidor público’’, porquê? Por causa do atraso, da irregularidade nos seus pagamentos. Então o comércio não só passou a ter confiança com uma tabela anual de salários, mas passou também a crescer; porque o dinheiro passou a circular. Se o dinheiro não vai para a roubalheira, não vai para a corrupção; ele vai para o povo e o povo com mais dinheiro consome mais. E é isso que nós vamos fazer. E se Deus quiser, essa minha história de honrar compromissos com o povo, é que coloco a disposição com muito mais experiência, bem mais maduro. Enfim, para trabalhar com uma equipe bem mais eficiente. Não tem nada a ver o governo que eu fiz, para o que eu quero fazer. Eu sei que o povo quer algo mais avançado e é isso que, se Deus quiser, vamos fazer.

11. Faça uma avaliação dos demais candidatos ao governo.

Quem faz essa avaliação é o povo. Como eu sou candidato, eu prefiro ver o povo fazendo a avaliação dos meus concorrentes que eu quero respeitar, mesmo quando vieram para a baixaria, com xingamentos, para o denuncismo. Enfim, quando alguém chegar aí perto de você, faça como eu: ‘’Deus te abençoe’’. Aliás, sobre isso, teve uma ação estranha essa semana. Um dos meus adversários a candidatura governista entrou com uma ação, proibindo que eu e a deputada Margarete Coelho, que é nossa candidata a vice-governadora - que é uma mulher muito competente, que tenho orgulho de ter na chapa. O senador Elmano Férrer que eu tenho muito orgulho da sua história, foi prefeito de Teresina, tive o privilégio de ter como secretário, uma pessoa honesta, dedicada ao Piauí, candidato ao senador -; então, o que eu posso dizer aqui é que todos nós colocamos aqui de certa forma, considerando um absurdo, a decisão da Justiça de proibir que a gente participe de missas, de cultos durante a campanha. Eu sou um homem cristão, eu creio em Deus. Esse país na própria Constituição separa igreja e dar liberdade religiosa. A minha relação com Deus, ela é incondicional. Não vou deixar a minha relação de Deus por candidatura, nem por quem quer que seja; ela é incondicional. Eu creio que todas as coisas sejam constituídas por Deus e que se for da vontade de Deus, quero ser governador de volta ao estado do Piauí, para trabalhar muito. Com uma missão, uma missão que eu tenho que honrar com Deus e com o povo. Então veja por que. Porque no primeiro dia de eleição tomamos a decisão - era um dia de domingo -, em ir ao culto e ir a uma missa. E ali o que fizemos? Pedimos bênçãos para Deus para nossa caminhada, isto é crime? Pelo amor de Deus! Se ele crer em outras coisas, problema é deles. Eu creio em Deus. Já disseram que fizeram uma chincalhas, que eu sempre afirmo, como cristão eu converso com Deus. Conversar com Deus é fazer orações e eu creio nisso. Se alguém crer no Diabo, que vá conversar com o Diabo, eu creio em Deus. Então eu quero pedir respeito à Constituição e espero que o Tribunal Eleitoral Regional acate o recurso que fizemos, exatamente para que seja restabelecida a normalidade. E vamos, se Deus quiser, continuar professando a Deus e participando como cristãos, sempre que espiritualmente for necessário, de atos religiosos.

Confira o vídeo da entrevista:

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