O programa partidário que o DEM levou à televisão na noite desta quinta-feira cíticas ao ajuste fiscal defendido pelo governo da presidente Dilma Rousseff e afirmou que a crise política e econômica no país é resultado de "uma sucessão de erros, má gestão e corrupção". "A crise econômica em que estamos atolados é consequência de 12 anos de PT, 12 anos de populismo, de mentira, incompetência e roubo do dinheiro público", diz o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) na peça publicitária.
O partido oposicionista ataca os escândalos de corrupção na Petrobras, o entrave da economia e a alta da inflação e do desemprego. Cita promessas eleitorais não cumpridas, como o barateamento da conta de luz e a prioridade a políticas educacionais. O partido divulga uma lista de obras prometidas pelo governo, mas que até hoje estão inacabadas, como a transposição do rio São Francisco e a concessão à iniciativa privada de projetos em rodovias e hidrovias.
Com o discurso de que "está na hora de o Brasil seguir por outro caminho porque este já chegou ao fim", o DEM defende no programa da sigla mais concessões e privatizações, como alternativa para melhorar a infraestrutura e aumentar a competitividade do país. "O governo preferiu cortar dinheiro, da saúde, do Fies, da segurança, da casa própria, além de aumentar juros e impostos. Isso significa mais desemprego e mais incertezas com o futuro do Brasil", diz o líder do partido no Senado, Ronaldo Caiado (DEM-GO). "Os escândalos de corrupção não param de surgir e agravam ainda mais o rombo nas contas públicas. Isolado, sem força, o governo vive uma gravíssima crise de governabilidade que compromete o futuro do nosso país", emenda o presidente da legenda, senador José Agripino (DEM-RN).
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