Qualquer cidadão que acompanha o noticiário nacional seja por meio da TV, sites, jornais impressos e etc sabe que a palavra da moda utilizada pelo governo central é o ajuste fiscal. Mecanismo de contenção do gasto público para equilibrar as contas públicas diante do cenário desfavorável da conjuntura econômica.
Deste modo com o Governo Federal contingenciando seus gastos toda a economia fica menos aquecida e consequentemente a arrecadação será menor. O que irá proporcionar um impacto significativo nos repasses dos recursos para as entidades politicas, Estados, DF e principalmente os Municípios.
Então é racional que a palavra de ordem dos gestores públicos, é economizar, pois no longo prazo o maior volume de receita que é de origem do governo federal irá encolher.
Trazendo esse contexto para a realidade de Parnaíba-PI, observar-se que assim como no resto do país os efeitos do ajuste fiscal têm aplicabilidade direta no cotidiano das famílias parnaibanas. Principalmente sobre os aumentos na energia elétrica, gasolina, na cesta básica com uma inflação acima de 8% e o desemprego em alta.
Somado a tudo isso cabe ainda a precarização da oferta do serviço público sentida amargamente, por exemplo, pelos usuários do transporte coletivo, assim como na saúde com a dificuldade para se marca um simples exame.
Porém contrariando todo o atual momento a administração pública de Parnaíba-PI, ora põe em pratica a tese da velha política do pão e circo, infelizmente. Utilizando a maquina municipal para um gasto público totalmente desnecessário com a contratação de um show no valor de R$ 69.900,00 para inaugurar um espaço que já esta em funcionamento faz um bom tempo.
Se há recursos sobrando, pois é o que parece que seja alocado com eficiência na infraestrutura de Parnaíba-Pi ou então contingenciado. Pois o mesmo calçadão que será inaugurado não disponibiliza sequer uma lixeira e quando chove fica totalmente inviável.
Observando sobre o prisma da qualidade do gasto público fica claro que a cidade não possui um planejamento estratégico. E a vocação da cidade fica a mercê de uma agenda fragmentada comprometendo todo o desenvolvimento das potencialidades. E as reais prioridades da cidade que o cidadão usuário conhece bem continuar como esta na base do te virar. Por que hoje temos é circo.
Por Rafael Costa Cruz
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