O presidente do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí, Herbert Buenos Aires, disse que a Agespisa, a estatal de saneamento, tem despesas anuais de R$ 100 milhões com juros sobre sua dívida e multas resultantes do não pagamento de impostos e encargos sociais sobre a folha de salários.
Isso significa que se esse ralo não for fechado, nos próximos dez anos a Agespisa vai despender R$ 1 bilhão em custos que nada produzem. É mais dinheiro do que o Estado tem para fazer investimentos em expansão de serviços de água e esgoto no mesmo período.
Buenos Aires refutou a postura do Ministério Público estadual, que considera ilegal a criação da autarquia sem pessoal efetivo e a transferência de pessoal da Agespisa para o instituto. Segundo ele, hoje a estatal já tem pessoal cedido para várias repartições estaduais.
Ele informou ainda que o instituto deverá fazer concurso para profissionais técnicos na área de água e saneamento, porque a autarquia deverá absorver os sistemas de esgotamento e distribuição de água em vários municipios.
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