O Movimento “Vem Pra Rua” se reúne novamente em Teresina neste domingo (16), data em que a capital do Piauí comemora 163 anos. A concentração está marcada para às 16h em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Assim como nas edições anteriores, a pauta principal do protesto é a saída da presidente Dilma Rousseff do cargo. Além dela, os manifestantes vão pedir uma espécie de fora Lula. Para a médica Adriana Sousa, uma das organizadoras, a situação em que o país se encontra hoje começou com o ex-presidente.
“A nossa bandeira é o - Fora Dilma - dentro da legalidade, e o Fora Lula -, além do apoio às nossas instituições como o Ministério Público Federal e Polícia Federal para que todos esses esquemas de corrupção que nós estamos vivendo hoje, sejam de fato investigados e os culpados, punidos”, afirma.
Para o movimento, as políticas adotadas nos últimos 12 anos pelo PT foram desastrosas. “Nós defendemos a saída da presidente Dilma independente se for por cassação, impeachment ou renúncia. Queremos que, tanto a presidente como o PT, saiam do governo. As politicas adotadas nos últimos 12 anos foram desastrosas. Basta ver a questão econômica, a questão monetária, cambial, fiscal. A política externa está sofrida. As pessoas estão pagando hoje por estas políticas adotadas pelo governo do PT, que inicialmente foram criadas pelo presidente Lula e na sequência com a presidente Dilma Rousseff”, destaca.
Segundo André Santos, outro organizador do “Vem Pra Rua”, o movimento não pede a volta da ditadura e nem está incitando um golpe. “A gente quer que seja mantida a democracia. Hoje, a rejeição do governo é muito grande. Mais de 80% da população não aceita o que esse governo está fazendo”, opina.
Os integrantes do grupo acreditam que a reeleição da presidente é mentirosa na medida em que se utilizou do erário público. “A presidente foi eleita através de uma politica mentirosa. É claro que foi usado o erário público para fazer essa reeleição mentirosa. Foi feita uma propaganda enganosa. Podemos citar as pedaladas fiscais. A situação do Brasil não era da forma como foi divulgada na campanha eleitoral. O governo cometeu crime de responsabilidade fiscal. Usou bancos públicos para pagar contas que era de responsabilidade do governo. Assim como foi feito com o BNDES. A medida mais digna seria a renúncia diante da crise”, defende a médica.
Os organizadores não estimulam um público para o protesto, mas garante que haverá segurança durante todo o percurso. “Enviamos ofícios para a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Samu. São vários movimentos no Brasil inteiro para que as pessoas possam expressar sua indignação. Olha aí a Lava Jato, o petrolão. Defendemos a ética na política, um Estado desburocratizado, desinchado”, finalizou Adriana Sousa.
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