A votação da Emenda Impositiva ao Orçamento do Município de Parnaíba para 2016, ocorreu em meio a tensas discussões travadas no Legislativo na noite de ontem (01/12). De autoria da vereadora Fátima Carmino (PT), se aprovado, o projeto daria autonomia para os parlamentares indicarem quais demandas como obras e projetos de suas comunidades deveriam receber o aporte financeiro da prefeitura.
Favorável a emenda, o vereador Carlson Pessoa lembrou que a medida já é válida em outras cidades do Piauí e que a mesma traria inúmeros benefício para a população. “Cada vereador teria com indicar suas demandas ao Executivo para que ele pudesse fazer obras solicitadas pelas pessoas nas comunidades, sem que isso exonerasse as finanças do município. A cidade ganharia muito com a emenda, pois os 17 parlamentares indicariam as necessidades mais importantes de cada localidade”, disse. Ainda de acordo com o parlamentar, a lei possibilitaria, por exemplo, que ele recomendasse a construção de ruas e de uma praça pública no bairro Portinho.
Durante toda a sessão cada vereador expôs seus argumentos contra e a favor do projeto. Pelo fato de a emenda ser impositiva, o grupo favorável criticou duramente os demais colegas que estariam “votando contra os próprios vereadores” e mantendo a Casa de Leis em permanente submissão ao Executivo, negando dessa forma sua força na escala de poderes da administração pública.
O projeto acabou sendo reprovado com quatro votos contra, sete a favor, três abstenções e duas ausências. Veja abaixo como votou cada vereador:
Contra:
Neta Castelo Branco (PPS)
Renatinho da Cepisa (PRTB)
Antônio Alves Cardoso (PT)
João Câncio Neto (PTB)
A favor:
Carlson Pessoa
Fátima Carmino (PT)
Bernardo Rocha (PSC)
Gerivaldo Benício (PR)
André Neves (PMDB)
Antônio Fortes Diniz (PRTB)
Marcos Menezes – Foguinho (PSL)
Se absteram:
Ricardo Veras (PTC)
Carlos Alberto Santos – Beto (PTB)
Astrogildo Fernandes (PCdoB)
Ausentes:
Ronaldo Prado (PTdoB)
José Geraldo Alencar – Geraldinho (PSB)
Nota: O presidente da Câmara, Gustavo Lima, somente vota em caso de desempate.
Por Luzia Paula / Ascom
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