O Piauí começou o ano demitindo mais do que contratando. Em janeiro de 2016, o Estado demitiu 9.785 pessoas e contratou 7.476, provocando um saldo negativo de 2.309 empregos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, nesta sexta-feira (26).
Em números absolutos, o Piauí ocupa o 16º lugar no ranking do saldo de empregos. Em primeiro lugar está o Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 7.263 postos de trabalho. E, em último, o Estado de São Paulo, com saldo negativo de 27.056.
Este é o pior resultado do Piauí desde 1992, quando o Ministério do Trabalho deu início à série histórica. Tal resultado foi proveniente do desempenho negativo nos setores Serviços (-1.109 postos), Agropecuária (-485 postos) e Comércio (-449 postos).
Entre as cidades piauienses com mais de 30 mil habitantes, somente Altos (7), Piripiri (8), Picos (16) e Campo Maior (3) comemoram saldo positivo na geração de empregos. Teresina admitiu 5.033 pessoas e demitiu 6.934, provocando saldo negativo de 1.901 postos de trabalho.
Levando em consideração apenas a região Nordeste, o Piauí é o 5º Estado com maior número de demissões. Em primeiro lugar está Pernambuco (-13.410), em segundo está o Ceará (- 8.146), seguido do Maranhão (-3.241) e Rio Grande do Norte (- 2.944). O Nordeste teve saldo negativo de 33.411 postos de trabalho. Somente a Paraíba comemora saldo positivo de contratações, com 189 novos cargos.
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