Trincheira, por Tomaz Teixeira
- JORNALISMO ÀGUA COM AÇUCAR NÃO VAI CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO –
É preciso que a nossa “grande imprensa”, ao entrevistar o governador do
Piauí, lhe faça as perguntas de cobranças de melhorias para o
desenvolvimento do estado. Jornalismo água com açúcar atrapalha o
desenvolvimento do estado, tanto quanto a incompetência do nosso
legislativo, que nada cobra do poder público estadual, visando a
estrutura necessária de industrialização e desenvolvimento sustentável
do Piauí.
- PERGUNTAR NÃO É CRIME – Inquirir ao governador as perguntas que o povo tem interesse em saber, pois, entra governo e sai governo e as reformas
administrativas e o trivial de sempre, não tem nos levado a nada. É
preciso que pensemos grande como pensam planejam e executam nossos
vizinhos, que já estão desenvolvidos, com portos, indústrias e
estruturas que atraem cada vez mais investimentos nacionais e
estrangeiros.
- A IMPRENSA TEM ESSA RESPONSABILIDADE –
Na ausência de uma classe política nobre, competente e de visão
futurista, a imprensa deve ocupar esse espaço e diante do plenário leigo
do legislativo de hoje, façamos as perguntas e cobranças ao governador
de que o Piauí e seu povo tanto necessitam para alcançarmos o nosso
sonhado desenvolvimento. Esse é o caminho!
- DINHEIRO DE EMENDAS E DO GOVERNO FEDERAL NÃO GERA DESENVOLVIMENTO – O Piauí precisa mudar o estilo de governar. Fazer o planejamento de resultados como fazem os outros estados, principalmente Bahia, Pernambuco e Ceará, os melhores
exemplos do nordeste. Quem faz desenvolvimento é capital privado,
indústria, comércio, negócios diversos, sempre buscando aumentar a
arrecadação e o mercado de trabalho gerando emprego riqueza e
desenvolvimento. Só a indústria e comércio, geram riqueza com
sustentabilidade.
- O GRITO DAS RUAS – O país viveu no domingo mais um grito do povo
nas ruas, cobrando probidade do Partido dos Trabalhadores no poder.
Mais uma vez o povo bota a presidente Dilma na parede, e, os petistas
estão sem palavras, para responder ou convencer ao povo devido à
intolerância diante de tanta corrupção já com muitos dos corruptos na
cadeia, faltando apenas os políticos com mandatos e de colarinho branco.
- POVO PARECIA ABELHA AS RUAS – Não
pode haver comparação melhor. O povo parecia abelha nas ruas de São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília, pontos básicos para
qualquer demonstração de insatisfação popular contra o poder público em
nosso país. A situação está ficando insustentável.
- E AS ABELHAS VÃO PICAR? – Enquanto as abelhas estiverem nas ruas
somente zoando e cobrando providências, do governo, do PT, do Congresso
e das autoridades responsáveis pela investigação e prisões de corruptos
de colarinho branco, empresários e políticos com mandatos, se as
abelhas não forem atendidas, o grande risco serão as picadas de milhares
delas, que facilmente levará a óbito o governo ora no poder.
- O MONSTRO VOLTOU ÀS RUAS – “O monstro voltou às ruas!” Era assim que Ulysses Guimarães, de saudosa memória, maior líder do PMDB de
todos os tempos, se referia ao povo, quando queria saber qual a reação e
posição do MONSTRO. Ele sentiu essa força na campanha pelas Diretas Já.
Ulysses tinha razão, não existe monstro maior do que o povão na rua
enfurecido. Por enquanto o povo está pacato e só cobrando providências.
Vem aí a terceira cobrança de rua, e como será? Estão brincando com o
monstro e isso é perigoso.
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