O deputado estadual Fábio Novo (PT) permanece com suas críticas a ações do PT quanto à postura no Executivo e também em relação às posturas no Congresso Nacional. O deputado afirma que foi um erro do PT votar contra a denominada PEC da Bengala.
Novo, além de reafirmar insatisfação quanto à mudança de Nelson Antônio de Souza do cargo de presidência do Banco do Nordeste, apontou que o Governo Federal errou ao se posicionar contrário a PEC da Bengala.
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“A reforma tributária é urgente e o Brasil precisa fazer este debate para não afundar. A Europa já quebrou, não podemos deixar com que isto aconteça também no Brasil. É preciso também pensar em termos da previdência no Piauí”, afirma.
Por 318 votos a favor, 131 contra e dez abstenções a denominada PEC da Bengala foi aprovada no último dia 4. A medida amplia de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de magistrados de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU). É válido ressaltar que uma vez aprovando a questão para os ministros, a proposta irá repercutir nos servidores públicos, que têm seus planos ajustados tendo como parâmetro, os ministros.
Para Fábio Novo, a forma pejorativa com que o PT tratou a questão fez com que o partido perdesse a oportunidade de fazer uma discussão séria sobre a reforma tributária. “O PT errou quando deveria ter apoiado a PEC e deveria ter, inclusive, colocado aditivo à Lei para estender para todos os servidores”, afirma.
Quanto essa possibilidade, o deputado federal Júlio César (PDS-PI) apresentou projeto de lei no Congresso justamente para regulamentar a situação. Segundo Júlio César, se o Governo aumentar a idade do tempo de serviço para todos os servidores, o Brasil deve economizar 20 bilhões de reais.
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