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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Procurador pede novas diligências em ação que pede a cassação de deputada Flora Izabel


O Ministério Público Eleitoral requereu novas diligências na Representação Eleitoral que pede a cassação da deputada Flora Izabel (PT) acusada de compra de votos, omissão de despesas em campanha e abuso de poder econômico.
Flora Izabel(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)


Para o Minisério Público a versão apresentada pela deputada é diferente e contraditória da apresentada por Sandro Borges Alves e Alexandre Assunção Lacerda Borges ao serem questionados inicialmente pelos policiais (Eles responderam, que os valores era para efetuar pagamentos a duas pessoas não identificadas). Na defesa, argumentou que o valor apreendido em operação policial seria de sua propriedade e seria usado em gastos com combustível, passeatas na véspera da eleição na região de São Raimundo Nonato.


Flora Izabel alegou que realizou despesas com combustível no Posto Santa Luzia, em São Raimundo Nonato, no importe de R$ 7.000,00, as quais seriam pagas com parte do valor apreendido.

Segundo o MPE as alegações da deputada não se coadunam com os fatos apresentados na inicial (apreensão, embaixo do banco do passageiro e em outras partes do veículo, da quantia de R$ 11.000,00, em cédulas de R$ 50,00, distribuídos em 05 envelopes com o nome de 05 cidades que seriam entregues a duas pessoas, bem como de 02 aparelhos celulares.

Para o Procurador Kelston Pinheiro Lages “faz-se necessário a determinação de diligências para esclarecer, entre outros pontos, se a maior parte do dinheiro seria usado para o pagamento de despesas com combustível em um único posto em São Raimundo Nonato para que estava distribuído em envelopes com o nome de outros municípios? Se o dinheiro tem origem lícita e destino lícito para que escondê-lo embaixo do banco passageiro do veículo?”.

O procurador pediu a realização de audiência para colheita de depoimento da deputada Flora Izabel Nobre Rodrigues e a oitiva dos policiais militares envolvidos na apreensão do dinheiro (Helio Cesar Martins dos Anjos e Evaldo Maurici Pereira) para os quais foi dada versão diferente da levada aos autos. 

Outro lado

GP1 entrou em contato com o advogado da deputada Flora Izabel, Wildson Oliveira. Ele afirmou que estas diligências fazem parte de um processo natural. "Essas novas diligências são apenas informações complementares que não alteram os fatos. É um processo natural, dever do Ministério Público investigar os fatos", declarou o advogado. 

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