Depois do anúncio do congelamento dos salários dos servidores, o Governo do Estado prepara novas medidas para cortar gastos e, assim, se enquadrar nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Para isso vai expurgar servidores terceirizados, diminuir o valor das gratificações e o número de servidores com cargos comissionados. Também vai rever contratos de aluguel de veículos, proibir novos contratos e a nomeações de concursados. Essas medidas devem atingir diretamente mais de 20 mil trabalhadores pagos pelo Estado, entre terceirizados, detentores de DAS e os de contratos temporários.
A informação foi confirmada nesta segunda-feira (12.05), pelo secretário estadual da Fazenda, Mário Lacerda. Mas ele não disse o número de pessoas a serem atingidas com os cortes. Mas alguns deputados da oposição fizeram as contas. Alguns acham que o número de demitidos e exonerados de cargos de confiança pode chegar a mais de 25 mil em todo o Estado.
No Palácio de Karnak ninguém fala em números e nem de quem seria a orientação para expurgar os terceirizados. Mas na Assembleia Legislativa há boatos, até de deputados da base governista, de essa ideia teria partido do secretário de governo, o ex-governador, ex-senador e ex-ministros Freitas Neto, do PSDB, em cuja gestão foram expurgados mais de 40 mil servidores contrados pelo seu antecessor, o governador Alberto Silva, do PMDB.
A ordem, segundo o secretário estadual da Fazenda, é que cada secretaria economize pelo menos 30% de gastos com pessoal, aluguel de veículos e outros itens que fazem parte do custeio da máquina administrativa do Estado.
Algumas das medidas a serem adotadas em breve pelo Governo do Estado são impopulares, como a demissão do pessoal terceirizado. Eles também poderão causar problemas de funcionamento em alguns setores importantes para os serviços que o estado presta aos cidadãos, principalmente nas áreas da saúde, educação e assistência social, onde está a maioria dos servidores terceirizados.
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