O primeiro semestre de 2015 não foi positivo para a construção civil no estado do Piauí. O setor foi um dos que registrou maior número de demissões nos seis primeiros meses do ano, com um índice de aproximadamente 7% diminuição da força de trabalho. Os dados são do Sindicato da Construção Civil- Sinduscon.
Para o presidente Sinduscon, André Baía, o ajuste fiscal por parte do governo federal é um dos principais motivos que causaram o alto número de demissões na categoria. “A economia do Brasil passa por um momento de muitos ajustes, onde a taxa de juros está subindo, e o número de financiamentos diminui. Por conta disso ocorre a redução na quantidade de obras, o que gera demissões no setor”, avalia.
A diminuição no número de obras do programa Minha Casa Minha Vida também influencia o momento instável da construção civil em todo o país. “O setor da construção civil é divido em duas frentes principais: habitação e infraestrutura. Na parte de habitação, o programa Minha Casa Minha Vida, recebe alto subsidio por parte do governo. A diminuição desses recursos fez com que várias obras ficassem paradas, resultando assim na demissão”, afirma André Baía.
Para o Sindicato dos trabalhadores da construção civil- Sitricom o alto número de demissões no setor também é reflexo do número de obras públicas paradas no estado. O presidente do Sitricom, Carlos Magno avalia que a construção do Rodoanel de Teresina, que foi retomada no mês de junho, após um ano parada, é um exemplo de obra que gerou um alto índice de demissões.
“Faltam investimentos, principalmente do setor público na construção civil. Algumas obras, como a do Rodoanel, ficam paradas por muito tempo, e isso acaba refletindo diretamente na força de trabalho, que acaba sendo demitida”, avalia Carlos Magno.
A reportagem completa você confere na edição impressa do Jornal O Dia de hoje (06).
Por: Natanael Souza- Jornal O Dia
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