Família do ministro da Saúde mantém lixão a céu aberto em Teresina
A família do ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), mantém, em Teresina, no Piauí, um terreno abandonado que virou lixão e hoje é moradia apropriada para o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue e do zika vírus.
O terreno é de aproximadamente 100 hectares, situado entre a Rua Mirtes Melão e a Estrada da Usina Santana, na zona leste da capital. Pertencente a Construtora Jurema, da família do ministro Marcelo Castro. O local foi transformado em lixão a céu aberto e apropriado para a proliferação do mosquito, que hoje é uma das maiores preocupações da sociedade brasileira.
No noticiário nacional, Marcelo Castro aparece numa verdadeira cruzada pela erradicação do zika vírus. No terreno do lixão em questão, vizinhos dizem que, lá, sequer, andou um agente de endemias para notificar a família pela “fazenda própria para expandir o mosquito”.
O muro que separava o terreno da rua caiu e, com isso, moradores da região aproveitaram para transformar o local em um depósito de lixo. O imóvel fica nas proximidades da residência do vereador de Teresina Ananias Carvalho, que também diz estar empenhado no combate a lixões na capital, no entanto, nunca denunciou a situação que avizinha a sua casa.
O terreno já pertenceu ao deputado estadual Wilson Brandão Filho, onde ele residiu por muitos anos. Foi adquirido pela Construtora Jurema para fins de especulação imobiliária. Está situado em área nobre, atrás de um dos maiores empreendimentos de alto luxo de Teresina, o Alphaville.
Na mesma rua do imóvel fica situado o Clube do Tribunal de Contas do Estado.
Um exemplo de zelo na região, moradores citam o empresário Valdeci Cavalcante, que possui um terreno nas proximidades, mas para evitar que fosse transformado em lixão a céu aberto, mandou colocar cercas e estabelecer divisas.
Fonte:Portal AZ
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