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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Prefeito Luciano Fonseca decreta situação de emergência e vai gastar R$ 134 mil com festa


Os prefeitos no Piauí continuam produzindo casos absurdos no gerenciamento dos recursos municipais. Ao invés de priorizarem melhorias na saúde, educação, expansão da rede de água potável, entre outras demandas de anseio dos munícipes, preferem gastar dinheiro na realização de festas. 


Vejamos um caso exemplar de falta de sensibilidade política e de desprezo pelos anseios da população. 



No dia 02 de janeiro deste ano o prefeito do município de Bertolínia, Luciano Fonseca de Sousa, publicou o decreto de nº 002/15 de situação de emergência no município em decorrência da estiagem que castiga a região. 

Imagem: ReproduçãoPrefeito Luciano Fonseca de Sousa(Imagem:Reprodução)Prefeito Luciano Fonseca de Sousa



Clique aqui e veja o decreto



Em menos de 2 meses após o decreto, o prefeito resolve contratar a banda Wesley Safadão e Garota Safada no valor de R$ 134.000 (cento e trinta quatro mil reais) para uma apresentação no município. 

Imagem: ReproduçãoContrato com a empresa Brasil Eventos Produções. (Imagem:Reprodução)Contrato com a empresa Brasil Eventos Produções.

O contrato foi efetivado no dia 20 de fevereiro com a empresa Brasil Eventos Produções. Detalhe do contrato: o mesmo foi realizado mediante a famigerada inexigibilidade de licitação.


É inexplicável, a meu ver, um gestor gastar dinheiro público com festa estando a população do município sofrendo com a escassez de água. Só mesmo a indiferença com o próximo é que justifica tal atitude do prefeito Luciano Fonseca.



Contratos dessa natureza são realizados aos montes pelo interior do Estado. Para salvaguardar o erário público só nos resta aguardar as intervenções do Ministério Público Estadual e do TCE.



Recomendação do TCE



A maioria dos gestores municipais ficou indignada com a recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinando que os mesmos se abstivessem de realizar gastos com festas de carnaval. Principalmente aqueles municípios que decretaram estado de emergência devido à seca que assola mais de 90% das cidades do Piauí. A Associação Piauiense de Municípios (APPM) saiu em defesa dos prefeitos e criticou a recomendação do TCE. 



A recomendação do TCE visava a preservar os recursos públicos de gastos desnecessários, pois é inconcebível que os prefeitos gastem dinheiro com festas em detrimento de obras que beneficiem a população, especialmente nas regiões castigadas pela seca.



Outro lado 



GP1 procurou o prefeito Luciano Fonseca através do telefone celular mas, as ligações não foram atendidas.

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