Na manhã desta quinta-feira
(09), os Policiais Civis do Piauí fizeram um protesto em frente a Central de
Flagrantes de Teresina, por conta da superlotação do local. Após 24 horas sem
realizar prisões e operações, eles reivindicam a transferência de pelo menos 70
presos para as penitenciarias do estado.
O coordenador da Central de
Flagrantes, o delegado Luciano Alcântara está reunido com o Sindicato dos
Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) nesta manhã, para discutir a situação
em que está a Central de Flagrantes e tentar sanar os danos da paralisação dos policiais.
A Central de Flagrantes
possui três celas, onde tem a capacidade de comportar cerca de 5 a 6 presos em
cada uma, porém atualmente ela comporta 25 pessoas e hoje mantém 80 detentos em
péssimas condições.
A Secretaria
Estadual de Justiça informou que está disponibilizando 60 vagas para a
transferência de presos da Central de Flagrantes. As vagas serão
distribuídas entre cinco unidades, sendo duas na capital e três no
interior do Estado. “Vamos
continuar trabalhando de forma harmônica com todos os entes envolvidos
na segurança pública do Estado. Os problemas existem e são antigos, por
isso mesmo precisamos trabalhar com o diálogo, buscando alternativas
eficientes. Juntamente com o Governo do Estado, temos o compromisso de
avançar no combate à criminalidade”, afirma.
A
transferência deve ocorrer de forma imediata e gradativamente, com o
apoio da Polícia Militar e da Secretaria Estadual de Segurança. As
unidades que irão receber os presos da Central de Flagrantes são: Casa
de Custódia e Irmão Guido, em Teresina, e penitenciárias de Floriano,
São Raimundo Nonato e Bom Jesus.
Fonte: Nayara Felizardo/ Juliana Araujo/ O Dia
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