Mais da metade dos domicílios no Piauí (53%) não têm as condições adequadas de moradia, segundo a 6ª edição dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) Brasil 2015, divulgada nesta sexta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa considera inadequados os domicílios em que pelo menos um dos pré-requisitos não eram atendidos: até dois moradores por dormitório, existência de rede geral de esgoto ou fossa séptica, coleta de lixo direta ou indireta e rede geral de água.
O Piauí está em 4º lugar no ranking por região e o 13º em nível nacional entre os Estados que menos têm moradias dignas para viver. A região Norte é a que registra os piores índices, com Amapá ocupando o primeiro lugar no ranking nacional. Na outra ponta, o Estado de São Paulo é que o que mais oferece domicílios adequados para moradia, mais de 80%.
Saneamento ambiental
Um dos pré-requisitos para a moradia digna é o acesso da população ao saneamento ambiental. Este mesmo aspecto foi considerado pelo IBGE para fazer outro levantamento: índice de internações por doenças relacionadas ao saneamento inadequado.
De todos os Estados do Brasil, o Piauí é o 2º com maior taxa de pessoas que adoeceram nessas condições. Em 2012, o índice foi de 6 a cada 10 piauienses internados por falta de condições adequadas de saneamento.
Aids
O levantamento do IBGE também revelou que aproximadamente um a cada 71 piauienses tinham sido diagnosticados com Aids no ano de 2012. A taxa de incidência é de 14 por cada 1 mil habitantes no Estado. O índice é o 3º maior do Nordeste, mas o 10º menor do Brasil.
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