Um servidor público filiado ao PT utilizou redes do Ministério da Fazenda e do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para disseminar, via Twitter, mensagens com o objetivo de denegrir a imagem do senador Aécio Neves (PSDB-MG) durante a campanha eleitoral do ano passado.
As informações foram repassadas à Justiça paulista pela rede social e publicadas em reportagem desta quarta-feira do jornal Folha de S. Paulo.
O perfil em questão é o de Márcio de Araújo Benedito, chefe da divisão de projetos e tecnologias educacionais do Serpro em Belo Horizonte. Esse e outros 54 perfis foram alvos de um processo aberto no ano passado por Aécio para detectar os autores de postagens que tentavam difamá-lo na rede - os posts de Benedito, por exemplo, associavam o senador ao consumo e tráfico de drogas.
Ouvido pelo jornal, o petista nega que tenha usado as redes de órgãos federais para emitir as mensagens pejorativas.
Segundo a reportagem, a estrutura de órgãos federais em três Estados, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Brasília, foi utilizada para emissão de posts contra o senador tucano.
O Ministério da Fazenda informou que abrirá um processo interno para apurar o caso, enquanto o Serpro disse que "repudia qualquer tentativa de descumprimento à legislação".
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